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terça-feira, 27 de julho de 2010

Liderança Participativa.



Amigos,
Muito se discute quanto ao tipo de liderança exercido pelos gerentes, se são autocráticos ou democráticos.
Estes rótulos não ajudam em nada, mas atrapalham bastante o desempenho deles. Acontece que autocrático é quem esta mais focado nos resultados e dá pouca importância para as pessoas, já o democrático é mais focado nas pessoas, e baixa importância para os resultados.
Não existe certo ou errado, já que temos vários exemplos de sucesso nos dois estilos. O perigo do rótulo esta em que normalmente o autocrático por dar pouca importância para as pessoas, é o malvado, já o democrático o bonzinho. Mas ambos são cobrados pelos resultados dentro do planejamento da empresa.
A eficácia do gerente esta em saber dirigir a si e seus colaboradores de forma que ambos, empresa e colaboradores ganhem independente de seu estilo de liderança.
Simples assim? Sim, simples assim. Então por que há tantas reclamações dos colaboradores? É que a maioria dos gerentes sabe o que quer que seu pessoal faça, mas não conseguem transmitir aos seus colaboradores de forma que eles entendam, e é neste ponto que a relação ganha-ganha acaba.
Todos os gerentes querem ter equipes com alta produtividade, mas produtividade não é apenas produzir mais, a produtividade esta diretamente relacionada com a qualidade do que se produz. Se a produtividade aumenta, mas a qualidade do produto/serviço oferecido diminui, haverá perda de mercado, já que com uma qualidade inferior menos clientes estarão dispostos a adquirir este produto/serviço, ou você vai ter de mudar o perfil de seu consumidor, isso é assunto para outro post.
Por incrível que pareça muitos gerentes tem dificuldade de comunicar-se com seus colaboradores, normalmente eles deixam a entender o que querem, não estabelecem metas, padrões e prazos, acreditando que o colaborador já sabe o que se espera dele, e é claro, as coisas não saem como previsto pelo gerente.
O gerente deve traçar planos e estratégias, informar aos colaboradores o que esta esperando tanto do resultado final, quanto do desempenho deles. E não só isso, deve também acompanhar a execução das atividades, fazendo follow-up com os colaboradores em datas pré-determinadas dentro dos prazos acordados.
Por exemplo, imaginemos que sempre às quartas-feiras o gerente fará um follow-up se posicionando quanto à execução das atividades da equipe, mas se houver algum desvio dentro do que foi planejado que possa ter consequências graves, o colaborador deve avisar o gerente no mesmo instante.
Com isso, independente do tipo de liderança que será exercido, todos sempre utilizam os dois tipos, mas sempre um se destaca, tanto a empresa quanto os colaboradores estarão ganhando, já que o colaborador saberá o que se espera dele, em relação ao desempenho, e quais os resultados que precisa ser atingido.
É comum dizer palavras de incentivo e força, no inicio dos projetos, e depois deixá-las sozinhas e ao final apontar os culpados pelo seu fracasso. Os problemas que poderão ocorrer, tanto no desempenho, quanto no resultado final podem ser corrigidos no momento em que forem detectados evitando punições por mau desempenho.
Mudança de postura, vamos nos comunicar mais e melhor, tem gente que acha que só porque conversa sobre a rodada do campeonato tem um bom dialogo com seus colaboradores, a comunicação é o alimento dos campeões, formar uma equipe campeã, requer muito dialogo e participação.
Ainda vamos nos preocupar qual o estilo de liderança de nossos gerentes?

José Antonio Gagliardi

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Um comentário:

Júlio César disse...

Com certeza JGagliardi...autoritário e democrático de ser de um pouco cada, ou seja, não adianta ser competente se não tiver relacionamento com as pessoas. A harmonia deve andar junto...um bom líder é aquele que sabe colocar as coisas na balança e decidir o melhor que seja justo para todos.