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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade 2010

Amigos, obrigado pelos acessos e pelas criticas, eu não sou contra o progresso, eu sou contra o progresso a qualquer custo, principalmente quando vidas são tiradas em nome do progresso, como são definidos os mocinhos e os bandidos? Em Avatar os Na´vis foram definidos como selvagens, assim como os índios na colonização dos EUA e no Brasil, e os africanos que foram trazidos como escravos no Brasil, apenas para que pudesse ser explorada as riquezas destes paises.

A campanha da fraternidade deste ano vem ao encontro do meu pensamento do post anterior, com o tema “Economia e Vida” tendo como lema “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”.

Novamente, não estou dizendo para não pensarmos em dinheiro, renegá-lo, desprezá-lo, o dinheiro é muito importante em nossa vida, pois precisamos dele para comprar alimentos, roupas, moradia, diversão, etc.

O que não podemos fazer é colocar o dinheiro acima de Deus, sermos escravo dele, devemos poupar para nossa velhice, pensar no futuro, na aposentadoria, mas não devemos venerar o dinheiro.

O tema “Economia e Vida” têm como objetivo “Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentando no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão” – pag. 66.

Nossa sociedade esta atravessando uma fase de consumismo desenfreado no qual ”ter” é mais importante do que a busca das realizações pessoais, muitas vezes as pessoas para “ter” o que não precisam atrasam seus projetos pessoais, e infelizmente esta situação é muito comum hoje em dia, por isso temos muitas pessoas frustradas, apesar de aparentar sucesso e prosperidade.

Economia a serviço da vida ou a vida de disposição da economia? Promover a dignidade humana, satisfazer as necessidades básicas dos indivíduos e garantir direitos iguais, estes preceitos deveriam estar presentes na elaboração das políticas econômicas de todas as nações.

Pobreza não é fatalidade, nem profissão, por isso devemos nos solidarizar, e tentar ajudar, mas não sustentar, enquanto a pessoa não aprender a pescar devemos dar o peixe, neste sentido a política “de bolsas” do governo federal é muito importante, para satisfazer as necessidades básicas, mas é preciso também haver políticas que qualifiquem as pessoas, garantindo direitos iguais e dignificando o individuo.

E é claro, com Deus guiando e orientando nossos passos e pensamentos.

Um grande abraço a todos.

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