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sábado, 10 de abril de 2010

Gestão Estratégica - 6


AULA 6
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
- Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.
O fazendeiro responde:
- Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!
Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente*
Nesta última aula, iremos falar sobre criatividade, e mais uma vez, o jeitinho brasileiro distorce o significado da palavra CRIATIVIDADE.
Existem várias definições diferentes para criatividade. Para Ghiselin (1952), "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva". Segundo Flieger (1978), "manipulamos símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio".
 Num mundo dinâmico, competitivo e com recursos cada vez mais escassos, onde a todo o momento precisamos fazer mais com menos, a criatividade é muito importante para que os objetivos sejam atingidos, e as empresas valorizam estes profissionais.
Mas precisamos tomar cuidado ao analisar quem é criativo, o que normalmente vemos não são atividades criativas e sim atividades de melhoria de processos, ou de improvisação.
Sim IMPROVISO, é mais uma confusão que por falta de conceito das palavras, muitas vezes ouvimos estórias nas empresas sobre a criatividade na solução de um problema ou na melhora de um processo, mas na realidade foi apenas um improviso, ou no popular, o famoso “Quebra-Galho”.
Outras vezes é “apenas” melhoria de processos, como na lição 2, se conhecemos nossas atividades, podemos estudá-las e alterá-las a fim de melhorar o resultado, diminuir custos, tempo, etc.,  melhorando o que existe, e isso não é ser criativo.
Esta confusão é tão comum que ela acontece na nossa lição, o fazendeiro usou da improvisação, e não de criatividade. No teatro, a improvisação é comum quando o artista esquece a fala e ele improvisa, e nas peças de humor o improviso torna o quadro mais engraçado.
Mas no mundo corporativo a improvisação é muito perigosa, pois se num primeiro momento você se saiu bem, as conseqüências de tal improvisação podem ser catastróficas, tanto para o negocio da empresa, quanto para você.
A melhor forma de evitar fazermos improvisos é conhecermos bem nossas atividades, suas implicações, o fluxo do processo, e estarmos inseridos  e participando do contexto, ai, quando houver necessidade, você consegue analisar o todo e ter insight´s que contribuirão muito. E mais uma vez, não será sua criatividade aflorando e sim seu conhecimento e experiência sendo utilizados para solução de problemas ou na melhoria de processos.
 Um grande abraço a todos e obrigado pelos acessos e criticas.
Quem gostou, pode distribuir para sua lista de amigos.
Obrigado.

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