Olá amigos.
Vou fazer 4 perguntas bem simples.
1. Você quer ter colaboradores que ajam rápido em situações de emergência?
2. Você quer ter colaboradores que trazem ideias novas para o desenvolvimento das tarefas diárias a fim de ganhar produtividade?
3. Você quer ter colaboradores motivados e comprometidos com as metas da equipe e da empresa?
Se você respondeu a sim a todas as respostas, parabéns, você tem potencial para ser um líder empreendedor, agora uma última pergunta.
4. Se o colaborador cometer um erro durante a execução da sua tarefa, ou se sua ideia não produzir os resultados esperados, o colaborador é reprimido e talvez até demitido?
Se a resposta continua sendo sim, infelizmente suas atitudes são diferentes de seu discurso, mas não fique desanimado, porque você não esta só! Infelizmente é isso que ocorre com a maioria das empresas.
Muitos Gerentes/Lideres reclamam de seus colaboradores, pois gostariam que eles tivessem mais iniciativa, fossem pró-ativos, mais comprometidos, etc, mas não dão o suporte necessário, pois se cometerem algum erro...
É normal querermos trabalhar com pessoas que tem iniciativa e são prestativas, mas temos de saber se poderemos dar o suporte que elas necessitem quando suas iniciativas não surtirem os efeitos desejados. Porque se quando o erro surgir, e ele vai surgir mais cedo ou mais tarde, o que você vai fazer? Vai deixá-lo sozinho na arena para os leões? Ou vai apoiá-lo e mostrar onde errou e dar outras chances e partilhar a responsabilidade?
É claro que nem todas as tarefas permitem criatividade e inovações, mas isso é função do Gerente/Líder identificar o perfil das tarefas que é responsável e contratar pessoas com o perfil adequado a elas.
Na maioria das empresas os gerentes conjugam o sucesso da seguinte forma: Eu (gerente/líder) ganhei, nós empatamos e vocês (colaboradores) perderam. E depois ainda reclamam que sua equipe é ineficiente, dependente e não tem iniciativa, é claro que não, porque ou o colaborador vai acabar demitindo-se, se não for demitido antes, ou ele ficará inibido de dar novas contribuições, e assumir riscos, pois não tem nada a ganhar, somente a perder.
Recebi um texto muito interessante seu autor Ricardo Piovan nos mostra que quando um funcionário se demite, normalmente ele não esta se demitindo da empresa e sim de seu chefe, pelos seus cálculos 66% dos funcionários não se desligam da empresa e sim do seu superior imediato.
E se pararmos para pensar, muitas vezes ouvimos a seguinte frase “ainda bem que não preciso mais ver aquele cara!” ou “não aguentava mais ele, ainda ia acabar saindo no tapa” quando uma pessoa se desliga da empresa.
O artigo do Ricardo Piovan nos faz refletir se não nos estamos fazendo nossos colaboradores sofrerem, leiam com atenção e vamos repensar nossas atitudes.
José Antonio Gagliardi
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2 comentários:
Concordo que devemos ser perseverantes com nosso chefe, até porque quem sabe tivessemos em seu lugar poderiamos ser piores...mas vamos e viemos que muitos não estão preparados para ser chefe e nem líder. No serviço público geralmente se encontra pessoas despreparadas para o cargo que ocupam...isto é resultado do nosso sistema político/Brasil.
Olá:
Primeiramente, agradeço o ótimo comentário que deixou em meu blog.
Tá muito bom este post. Essa é uma tecla em que nunca é demais bater.Prestei consultoria em RH durante anos e sempre foi um martírio dialogar com certos chefes que se consideravam o máximo e que os funcionários odiavam.Existe muita falta de preparo em liderança neste país. Parabéns pelo post.
abçs
Atena
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